Rachel de Queiroz
nasceu em Fortaleza (CE), em 17 de novembro de 1910, e faleceu no Rio de
Janeiro (RJ) em 4 de novembro de 2003.
Em
1917, veio para o Rio de Janeiro, em companhia dos pais que procuravam, nessa
migração, fugir dos horrores da terrível seca de 1915, que mais tarde a
romancista iria aproveitar como tema de “O quinze”, seu livro de estreia.
Em
1919, regressou a Fortaleza e, em 1921, matriculou-se no Colégio da
Imaculada Conceição, onde fez o curso normal, diplomando-se em 1925, aos 15
anos de idade.
Estreou
em 1927, com o pseudônimo de Rita de Queiroz, publicando trabalho no jornal O
Ceará, de que se tornou afinal redatora efetiva.

Foi membro do
Conselho Federal de Cultura, desde a sua fundação, em 1967, até sua extinção,
em 1989. Participou da 21ª Sessão da Assembléia Geral da ONU, em 1966, onde
serviu como delegada do Brasil, trabalhando especialmente na Comissão dos
Direitos do Homem. Em 1988, iniciou sua colaboração semanal no jornal O Estado
de S. Paulo e no Diário de Pernambuco.
Recebeu
o Prêmio Nacional de Literatura de Brasília para conjunto de obra em
1980; o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Ceará, em
1981; a Medalha Mascarenhas de Morais, em solenidade realizada no Clube Militar
(1983); a Medalha Rio Branco, do Itamarati (1985); a Medalha do Mérito Militar
no grau de Grande Comendador (1986); a Medalha da Inconfidência do Governo de
Minas Gerais (1989);
O
Prêmio Luís de Camões (1993); o Prêmio Moinho Santista, na categoria de romance
(1996); o Diploma de Honra ao Mérito do Rotary Clube do Rio de Janeiro
(1996); o título de Doutor Honoris Causa, pela Universidade Estadual do
Rio de Janeiro (2000). Em 2000, foi eleita para o elenco dos “20 Brasileiros
empreendedores do Século XX”, em pesquisa realizada pela PPE (Personalidades
Patrióticas Empreendedoras).
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