Kevin Santos Gamer;
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A mansão Watterson
Certa
noite de inverno, com temperaturas baixíssimas, um frio que transpassava meu
rosto, como uma lâmina congelada, lá estava eu a vagar pela cidade. Andava
vagarosamente pelas longas ruas, observando as casas de construções macabras
que ladeavam toda a cidade e que deixava o clima com uma certa tensão. Mas um
detalhe me chamou atenção, não conseguia tirar os meus olhos da velha mansão
dos falecidos irmãos Watterson.
Muito
se falava sobre essa mansão, até mesmo, o boato de que os espíritos dos dois
irmãos ainda habitavam a mansão. Observando o casarão, um rápido pensamento
veio a minha mente, me fazendo sentir espanto de mim mesmo, abri um longo
sorriso ardiloso e pensei em invadir a propriedade.
Então,
em uma longa madrugada, com a brilhante lua que resplandecia no céu e ventos
impetuosos, entrei na mansão com grandes expectativas.
Logo ao
entrar, me deparei com um verdadeiro cenário de terror: quadros macabros,
portas rangendo, teias de aranha, poeira nos móveis e barulho através das
paredes e dos encanamentos dos velhos cômodos. No entanto, achei tudo muito bem
arrumadinho e sem justificativas para a tão divulgada lenda.
Quando
estava prestes a sair da mansão, um barulho de aspecto esparso, como se algo
houvesse caído, me fez parar. Rapidamente tomei coragem e subi as longas
estradas para ver o que havia acontecido. Ao chegar na parte superior da
mansão, avistei um longo corredor escuro, com muitas portas. Continuei ouvindo
o barulho, que foi-se tornando insuportável aos meus ouvidos, fui em direção á
porta a qual o barulho vinha.
Abri a
porta, meu coração acelerou, o som insuportável surgia das sombras do quarto e
vinha em minha direção. Rapidamente fui sentido calafrios e mal-estar, e aos
poucos fui se perdendo os sentidos, quando de repente duas sombras saltaram em
mim. Caí no chão, senti algo me lambendo e ao me levantar, observei o que era e
comecei a rir. O motivo de minha de minha inesperada risada, foi fato de ver
que a lenda dos irmãos Watterson não passava de dois gatinhos famintos vagando na
mansão.
Mateus
Bernardes 9º ano A
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